Amputação transtibial consiste na retirada parcial ou completa da tíbia e fíbula, ossos da panturrilha. Por este motivo, muitas pessoas costumam se referir à transtibial como “amputação de perna”.

Ela pode ser uni, quando a tíbia e a fíbula de apenas uma das panturrilhas são amputadas, ou bilateral, quando as duas precisam ser removidas.

Assim como a amputação de membros superiores ou de membros inferiores, seja a amputação transfemoral, desarticulação de quadril ou joelho, a transtibial pode ocorrer em três níveis de amputação:

COMO ESCOLHER UMA PRÓTESE TRANSTIBIAL?

É através destes níveis de amputação, que o profissional especializado conseguirá definir a melhor prótese para cada caso, a fim de possibilitar um ajuste mais confortável, menos dolorido e evitando ao máximo as complicações comuns da amputação.

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O caminho para adaptação pós amputação é possível! Preencha seus dados abaixo:

Segundo o fisioterapeuta da Conforpés, Dr. Raphael Sancinetti, o nível mais recomendado para a amputação transtibial é o médio, pois, deixa o coto com uma boa superfície de contato com a prótese, o que ajuda a diminuir o tempo de adaptação as próteses ortopédicas.


PRINCIPAIS CAUSAS DA AMPUTAÇÃO TRANSTIBIAL

Em alguns casos, por exemplo, quando o paciente tem diabetes, ou nasceu com malformação congênita, como a hemimelia fibular ou sofre com problemas vasculares, a cirurgia é previamente agendada e o acompanhamento psicológico começa desde a fase pré-operatória.

Em outros, como acidentes graves de trânsito ou trabalho, a pessoa já acorda sem um ou dois membros, precisando se adaptar à nova realidade. Esse é um dos motivos, do porquê o acompanhamento psicoterápico é tão importante.

Independente do motivo da cirurgia, além de superar os desafios psicológicos pós amputação com o auxílio de profissionais capacitados e uma boa base familiar, é importante sempre contar com uma equipe de fisioterapeutas qualificados também, uma vez que a fisioterapia após amputação e pós protetização é necessária.

O importante é sempre ter em mente que o amputado não está sozinho. E ter o auxílio do Guia do Amputado para entender todas as etapas da nova realidade é fundamental, além do suporte dos profissionais qualificados e uma excelente base familiar também.

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