A paixão pelo esporte faz parte da vida de Cleuton Nunes desde os 7 anos de idade. Com o passar do tempo essa relação se estreitou, e decidiu então se profissionalizar na área de Educação Física. 

Sua principal atividade era o taekwondo, na qual ele já conquistou dez vezes o Campeonato Brasileiro, cinco vezes o Sul-Americano e ganhou também a Copa do Mundo de Taekwondo. “Tudo o que sou hoje, devo a esse esporte”, afirma.

Além da prática esportiva, ele também ministrava treinamentos em várias cidades, o que fazia com que ele estivesse sempre na estrada, de aula em aula.

Paralelo à vida profissional, Cleuton se casou e teve uma filha, motivando-o a trabalhar cada dia mais para proporcionar a família uma excelente qualidade de vida. Mas, aos 29 anos um cruzamento com um motorista que ultrapassou o sinal vermelho, interrompeu abruptamente sua rotina em um grave acidente de moto.

O jovem professor de Educação Física saiu do hospital com uma amputação bilateral transfemoral. O impacto foi devastador e Cleuton Nunes pensava constantemente em desistir, e chegou a tentar duas vezes o suicídio.  Até que um dia um amigo apareceu para lhe resgatar.

Fernando Lima, amigo de longa data, fez Cleuton enxergar que ele poderia encarar novos desafios no mundo esportivo, mesmo com seu nível de amputação. O incentivo de Fernando foi crucial para que o professor decidisse conhecer mais sobre as próteses ortopédicas.

A motivação de Cleuton Nunes o levou até a Conforpés, com dois sentimentos principais: felicidade e preocupação. Felicidade por ter encontrado uma empresa séria e transparente, mas preocupação em relação ao valor das próteses ortopédicas e todos seus componentes.

Após um primeiro contato com Nelsinho pelo telefone, foi enviado até Cleuton um motorista da Conforpés para trazê-lo até Sorocaba, cidade sede da empresa, para realizar sua avaliação gratuita. Com muita gratidão, Nunes recorda que a família Nolé facilitou no que pôde a condição de pagamento para que ele pudesse adquirir suas próteses ortopédicas.

Um novo mundo esportivo se abriu e ele percebeu que sua paixão não havia morrido. Cleuton Nunes ingressou de vez na prática do paradesporto, começando pela canoagem de velocidade. Depois ele progrediu para o basquete, rugby em cadeiras de rodas e o Crossfit adaptado.

No mundo profissional, Cleuton encontrou um novo caminho no mundo da Educação Física, e graças as semelhanças com o Super Herói da Marvel, adotou o apelido de Cyborg Brasileiro. Hoje é preparador físico de cadeirantes, focando no fortalecimento muscular, possibilitando aos cadeirantes maior autonomia para encarar as atividades rotineiras com mais independência.

Hoje, no segundo casamento e com três filhos, Cleuton afirma que não trocaria a vida que tem, pela vida que tinha antes da amputação. “Quanto mais difícil é o obstáculo, mais vale a pena enfrentá-lo”, conta. Hoje, além do esporte, sua outra paixão é mostrar ao mundo que existe sim vida após a amputação.

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