Amputação traumática é a remoção acidental de um ou mais membros corporais. São comuns em acidentes de trânsito ou trabalho.

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 20% das amputações são de origem traumática, ou seja, decorrem de acidentes de trânsito ou de trabalho.

Isso significa que a amputação traumática é a segunda principal causa de amputações no Brasil, ficando atrás apenas das complicações do pé diabético, consequência da Diabetes.

AMPUTAÇÃO POR ACIDENTE DE TRÂNSITO

De acordo com a Guarda Municipal de Itapetininga (SP), 90% dos acidentes de trânsito são causados por negligência humana.

Esse número certamente seria muito menor se os motoristas e pedestres respeitassem as leis de trânsito e tivessem a consciência de que quando estamos dirigindo, zelamos não só pela nossa vida, mas de todos os envolvidos também.

Um exemplo de brutalidade de irregularidade na direção de carros, é a história de Vitor Dourado, empresário e paciente da Conforpés, que sofreu um acidente de carro ao pegar carona com um desconhecido e precisou amputar as duas pernas no nível transtibial.

Apesar de qualquer pessoa estar suscetível a amputar alguma parte do corpo durante a vida, os mais atingidos por esse tipo de amputação traumática são homens, exercendo a função de motoboy.

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O caminho para adaptação pós amputação é possível! Preencha seus dados abaixo:

AMPUTAÇÃO POR ACIDENTE DE TRABALHO

O Brasil é um dos países com maior índice de acidentes de trabalho no mundo!

Conforme pesquisa realizada pelo Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, a cada 45 segundos alguém sofre algum tipo de incidente no ambiente profissional, por trabalharem em lugares que não prezam pela proteção do empregado em primeiro lugar.

Essa negligência por parte das empresas gera, na maioria das vezes, amputações de membros inferiores ou superiores.

RISCOS DA AMPUTAÇÃO TRAUMÁTICA

Por se tratar da retirada acidental – e muitas vezes brusca – de um membro do corpo, o coto residual da amputação traumática tende a apresentar mais complicações do que uma pré-agendada, por exemplo, como é no caso da hemimelia fibular, uma malformação congênita, por exemplo.

Mas isso não quer dizer diretamente que o tempo de adaptação às próteses será maior ou menor por causa disso, já que são analisados alguns fatores individuais para determinar a duração de tal período.

Entretanto, é bom ter em mente que o coto estará um pouco mais sensível e os riscos do paciente desenvolver alguma infecção ou inflamação nessa região é maior também.

Outra característica que os amputados de origem traumáticas apresentam é uma maior frequência dos sintomas da síndrome do membro fantasma.

Porém, independente da causa, todos os amputados estão sujeitos a evidenciar a dor ou sensação fantasma ao longo da vida.

INDENIZAÇÃO

Uma ajuda muito bem-vinda nesse momento, são as indenizações pós acidente de trânsito ou de trabalho, já que muitas vezes a amputação impossibilita a pessoa de voltar a exercer suas funções profissionais.

Dessa forma, ganhar uma indenização após alguma amputação traumática, especialmente de acidentes de trabalho, pode ser a única alternativa para conseguir investir em próteses ortopédicas modernas e arcar com todos os custos médicos.

Embora seja um momento delicado a ser enfrentado, o tratamento psicoterápico é um grande aliado para ajudar o amputado a superar os desafios psicológicos da nova realidade.

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