Conheça os diferentes tipos e níveis de amputação e também as formas de recuperação para entender melhor o procedimento cirúrgico. Tire todas as suas dúvidas!

A amputação é um procedimento cirúrgico no qual uma parte do corpo é removida, muitas vezes como resultado de uma condição médica grave ou trauma. Essa intervenção pode ser tanto uma necessidade vital quanto uma medida de melhoria da qualidade de vida para aqueles que enfrentam condições incapacitantes.

Existem diversos tipos de amputações, cada uma com suas próprias causas e níveis de complexidade. Então, que tal conhecer diferentes tipos de amputações, as causas por trás delas e os diferentes níveis em que essas amputações podem ocorrer?

Tipos de Amputações

Amputação Traumática

A amputação traumática ocorre como resultado de um acidente ou lesão grave, como por exemplo: acidentes automobilísticos, acidentes de trabalho e incidentes esportivos. Geralmente, essas amputações ocorrem de forma inesperada e exigem intervenção cirúrgica imediata para controlar o sangramento e preservar a saúde do paciente.

Amputação Cirúrgica

Por sua vez, a amputação cirúrgica é realizada como parte de um tratamento médico planejado. É frequentemente necessária para controlar a propagação de doenças graves, como o câncer ósseo ou infecções avançadas que não respondem a outras terapias. Ela é cuidadosamente planejada para remover a área afetada e evitar complicações futuras.

Amputação por Doenças Vasculares

Doenças vasculares, como a aterosclerose, podem causar um fluxo sanguíneo insuficiente para certas partes do corpo. Isso pode resultar em tecidos danificados e não cicatrizantes, eventualmente levando à necessidade de amputação. A diabetes não controlada é uma das principais causas de doenças vasculares que podem levar a amputações, principalmente nos membros inferiores.

Causas de Amputações

Trauma Físico Severo

Enquanto isso, acidentes graves, como colisões automobilísticas ou quedas de grande altura, podem causar lesões tão severas que a amputação é a única opção para salvar a vida do paciente. Esses traumas podem resultar em danos irreparáveis aos tecidos e ossos, tornando a amputação a única saída viável – nesse caso, a amputação traumática pode se fazer necessária.

Complicações de Diabetes

Pacientes com diabetes enfrentam um risco aumentado de desenvolver problemas circulatórios e neuropatia periférica. A combinação dessas condições pode levar a úlceras nos pés ou feridas persistentes que não cicatrizam adequadamente. Em casos graves, a amputação pode ser necessária para prevenir a propagação da infecção e proteger a saúde geral do paciente.

Câncer Ósseo

Tumores ósseos malignos podem comprometer significativamente a integridade do osso afetado. Quando esses tumores não podem ser tratados eficazmente com cirurgia de preservação do membro, a amputação pode ser a única opção para evitar que o câncer se espalhe para outras áreas do corpo.

Infecções Graves

Infecções graves, especialmente aquelas que atingem tecidos profundos e ossos, podem se espalhar rapidamente e causar danos irreparáveis. Quando a infecção não pode ser controlada com antibióticos ou outros tratamentos, a amputação pode ser a medida necessária para evitar que a infecção se espalhe ainda mais.

Níveis de Amputações

Amputação de Membros Superiores

As amputações de membros superiores envolvem a remoção de partes dos braços ou mãos. Os níveis de amputação variam e podem incluir a amputação do dedo, da mão, do antebraço ou do braço. A causa mais comum para amputações de membros superiores é trauma ou câncer.

Amputação de Membros Inferiores

As amputações de membros inferiores são mais frequentemente associadas a problemas circulatórios, como aterosclerose e diabetes. Essas amputações podem envolver partes dos pés, pernas ou coxas, dependendo do grau de comprometimento do tecido e da gravidade da condição médica.

Amputação Acima do Joelho

Amputações acima do joelho ocorrem quando a remoção do membro é necessária na área da coxa. Essas amputações são mais complexas e podem impactar significativamente a mobilidade e a funcionalidade do indivíduo.

Amputação Abaixo do Joelho

Amputações abaixo do joelho são mais comuns e envolvem a remoção de parte da perna, mantendo o joelho intacto. Essas amputações são frequentemente realizadas para tratar complicações diabéticas ou infecções graves.

Amputação Parcial do Pé

Amputações parciais do pé podem envolver a remoção de dedos ou parte do pé. Elas são frequentemente realizadas para tratar úlceras crônicas que não cicatrizam ou infecções profundas.

Em conclusão, as amputações podem resultar de uma variedade de causas, desde traumas graves até complicações médicas crônicas.

A decisão de realizar uma amputação é sempre difícil e envolve uma avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios para o paciente. Os avanços na medicina e na reabilitação têm melhorado significativamente a qualidade de vida das pessoas que passam por amputações, permitindo que elas recuperem a independência e a funcionalidade.

Vale lembrar que é fundamental que os pacientes recebam apoio médico e psicológico adequado para se adaptarem a essa nova realidade e enfrentarem os desafios que surgem após a cirurgia.

Reabilitação e Apoio Pós-Amputação

Após uma amputação, a reabilitação desempenha um papel crucial na recuperação física e emocional do paciente. Equipes médicas multidisciplinares, incluindo fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e psicólogos, trabalham em conjunto para ajudar os pacientes a se adaptarem à sua nova condição e aprenderem a usar próteses quando apropriado.

A fisioterapia desempenha um papel fundamental na reabilitação após uma amputação. Os pacientes aprendem exercícios que visam fortalecer os músculos remanescentes e melhorar a mobilidade. Além disso, os fisioterapeutas ensinam técnicas para usar próteses de maneira eficaz, ajudando os pacientes a recuperar a independência em suas atividades diárias.

Já a terapia ocupacional concentra-se em ajudar os pacientes a realizar tarefas do dia a dia, como vestir-se, cozinhar e dirigir, adaptando-se às limitações impostas pela amputação. Terapeutas ocupacionais trabalham em estreita colaboração com os pacientes para desenvolver estratégias e habilidades que facilitem a reintegração social e profissional.

Por último, as próteses são dispositivos valiosos que podem restaurar a funcionalidade e melhorar a qualidade de vida dos pacientes amputados. Elas variam em complexidade, desde próteses simples que ajudam na mobilidade até próteses sofisticadas que imitam a aparência e os movimentos naturais de membros perdidos.

O processo de adaptação às próteses requer paciência e treinamento, mas muitos pacientes conseguem alcançar uma excelente qualidade de vida com essas tecnologias.

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