A amputação de braço pode ocorrer pelos mais diversos fatores. Seja um trauma inesperado decorrente de um acidente ou tumores presentes no local, o médico responsável deve remover o membro para salvar a vida de um paciente.

A partir de então, uma nova vida inicia-se para o amputado. Ele deve adaptar-se a sua nova realidade com ajudas profissionais, como fisioterapeutas e psicólogos. Ambos são fundamentais para que o paciente consiga viver uma vida normal e saudável e para que ele se adapte bem a usar uma prótese, independente do modelo.

Graças ao avanço da tecnologia, é possível que uma pessoa que possui um membro amputado viva sua rotina normalmente, assim como vivia antes da operação. 

As próteses mais avançadas, como as biônicas, permitem essa rotina comum e cotidiana para o amputado. Dentre elas, uma das que mais se destaca é a i-Digits® Quantum. A tecnologia presente em sua estrutura torna esta opção uma das melhores no mercado ortopédico.

Níveis de amputação

As amputações possuem níveis em suas operações. Afinal de contas, cada caso é um caso. Há situações em que apenas a remoção de alguns dedos da mão é necessária, assim como momentos em que é preciso a amputação completa do membro superior.

O membro pode ser amputado em três níveis diferentes: distal, médio e proximal. A precisão da amputação busca a maior assertividade da operação, assim como o conforto e qualidade de vida do paciente amputado. 

Nos membros superiores, as amputações são:

– Desarticulação parcial de mão: é a amputação completa ou parcial dos ossos do carpo.

– Desarticulação do punho: é a amputação que ocorre na exata altura da articulação do punho.

– Amputação transradial: esta é a operação que ocorre abaixo da articulação do cotovelo. Ela é comumente chamada de amputação de braço.

– Desarticulação de cotovelo: é a amputação em que toda a articulação do cotovelo é removida e o úmero é preservado por inteiro.

–  Amputação transumeral: é a amputação que ocorre na articulação do ombro e do cotovelo. 

– Desarticulação de ombro: é a amputação mais completa de todas, em que todo o braço é retirado, desde os dedos da mão até o úmero. 

Tipos de próteses

Portanto, assim como os níveis variam, as próteses também são feitas para cada caso em específico. 

A escolha do modelo ideal é feita através de conversas entre o paciente com seu fisioterapeuta e ortopedista. É fundamental que a prótese escolhida seja a que mais se encaixa nas necessidades pós-operatórias do paciente.

O amputado pode optar por modelos mais práticos e mais funcionais, assim como preferir próteses que prezam mais pela estética e pela naturalidade física. É necessário entender os prós e contras de cada tipo e chegar a um modelo que integre qualidade de vida, funcionalidade e bem-estar.

Vale ressaltar que, independentemente do modelo escolhido, haverá um tempo de adaptação para o paciente. É fundamental que haja paciência nesse processo para que o corpo e a mente reconheçam a prótese e entendam seu funcionamento.

Dessa forma, durante o desenvolvimento do encaixe da prótese escolhida, já é possível iniciar o treinamento em conjunto com o fisioterapeuta. A partir do tipo de prótese escolhida, o médico profissional apresenta e ensina os movimentos necessários para o melhor proveito do dispositivo.

Então, após o encaixe da prótese, iniciam-se os exercícios de adaptação e de sensações espaciais.

As próteses disponíveis atualmente no mercado ortopédico são:

– Estética: tem como foco dar mais naturalidade a região do membro amputado. Por ser criada com atenção aos detalhes, é possível que outras pessoas nem percebam sua presença. Porém, ela não possui funcionalidade motora. 

– Mecânica: já esse modelo busca dar mais auxílio ao amputado, realizando gestos simples, como o movimento de pinça. Seu movimento é realizado através de correias posicionadas no ombro e nas costas do amputado.

– Mioelétrica: esta prótese possui um sistema tecnológico que ativa os movimentos dela através das contrações musculares do corpo do amputado, via eletrodos.

– Biônica: assim como a mioelétrica, a prótese biônica também é ativada via eletrodos conectados aos músculos corporais. Seu maior diferencial, porém, é a quantidade de movimentos diferentes que ela oferece, proporcionando uma incrível naturalidade ao membro amputado. Algumas até mesmo somente funcionam para um certo nível de amputação, como é o caso da i-Digits® Quantum.

Conheça a i-Digits® Quantum

Este modelo de prótese foi criado pela Össur, marca islandesa que desenvolve, fabrica e vende equipamentos para ortopedia.

A prótese deste tipo visa auxiliar pessoas em que a operação realizada foi a desarticulação parcial de mão. Ou seja, a amputação completa ou parcial dos dedos. Ele também funciona para quem possui alguma deficiência no movimento dos membros. 

Os pacientes mais adequados para essa prótese biônica possuem uma perda proximal da articulação metacarpofalângica e distal do punho. Com ela, ainda é possível substituir apenas um dedo ou todos os cinco.

Diferenciais da i-Digits® Quantum

Este dispositivo de prótese mioelétrica é um dos mais recomendados pelos ortopedistas e fisioterapeutas aos pacientes que se encaixam nos requisitos necessários para a utilização do modelo.

Um dos principais motivos dessa recomendação é pela naturalidade que a mão biônica oferece ao amputado. Afinal, o modelo possui 32 agarras automáticas registradas em seu sistema. Dessa forma, o amputado que possuir a prótese em seu corpo estará preparado para as mais diversas situações.

Caso a amputação seja parcial, o movimento dos dedos da mão biônica funciona em conjunto com os membros naturais e até mesmo de forma independente, se necessário. 

A prótese ainda possui duas funcionalidades que se destacam devido a alta tecnologia presente. São elas: vari-grip™, que dá mais força ao movimento de agarre, e auto-grasp™, que evita que objetos escorreguem da mão.

A tecnologia de seu sistema ainda é capaz de conectar-se com um aplicativo controlado pelo amputado. O app my i-limb™ permite que a velocidade e a força da mão biônica aumentem em até 30%. 

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