Há 30 anos atras o índio Marinaldo Txirótsi, foi picado por uma jararaca-boca-podre em sua comunidade no Acre. Txitótsi viu sua perna ser consumida pelo veneno da cobra aos 9 anos de idade, impedindo-o de continuar com a caça, atividade principal de sua tribo Ashaninka Apiwyxa.

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Além de não poder contribuir com a alimentação de sua tribo, ele também sofreu com o preconceito e exclusão social após a amputação transtibial da perna direita em 2015.

Mas sua história ganhou novo rumo quando conheceu o fotógrafo Sebastião Salgado, que em parceria com a Organização House of Indians, conheceu Marinaldo e decidiu levar sua história até o diretor da Conforpés, Nelson Nolé.

Foram duas próteses transtibiais doadas: uma para uso social e outra para atividades mais intensas, como a caça. Elas foram desenhadas especificadamente para o índio Txirótsi e adequadas ao ambiente amazônico, com molas que possibilitam a escalada em morros e material mecânico resistente à água.

Com a doação da prótese ortopédica feita pela Conforpés, ele pôde se reintegrar à tribo e participar do dia a dia de seus familiares, sendo assim, reincluído socioculturalmente

Conhecidos por sua bravura, os Ashaninkas têm uma longa história de luta, repelindo invasores de suas terras desde a época do Império Inca, até a economia extrativista da borracha do século 19.

No lado brasileiro da Floresta Amazônica, eles também combatem a exploração ilegal da madeira desde a década de 1980. Os Ashaninkas são conhecidos por conciliar costumes e valores tradicionais com ideias práticas do mundo ocidental, como a sustentabilidade ambiental e algumas vestimentas, como calça e camisetas. 

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