Também conhecida como amputação de coxa, a amputação transfemoral ocorre entre a articulação do quadril e o joelho.
Ela pode ser uni, quando apenas o fêmur de uma das coxas é seccionado, ou bilateral, quando os ossos das duas pernas são amputados.
Duas pessoas muito queridas na Conforpés, que passaram por esse procedimento cirúrgico, foram: a Giovanna Camargo, que nasceu com uma malformação congênita no fêmur, e a Marinalva Almeida, que aos 15 também precisou amputar parte do fêmur esquerdo, após um acidente de moto.
Assim como na amputação transtibial, a transfemoral também ocorre em 3 níveis: proximal, médio e distal.
É através destes níveis de amputação, que o profissional responsável conseguirá definir a melhor prótese para cada pessoa.
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O caminho para adaptação pós amputação é possível! Preencha seus dados abaixo:
De acordo com o fisioterapeuta, Dr. Raphael Sancinetti, o mais indicado para esta amputação é o terço médio, pois possibilita um maior conforto e melhor encaixe para membros inferiores.
Você pode conferir a explicação completa do fisioterapeuta no vídeo abaixo:
Segundo Dr. Sancinetti, o tempo de adaptação à protetização da amputação transfemoral varia de pessoa para pessoa, entretanto, estes amputados costumam ter uma reabilitação mais complexa, devido alguns padrões encontrados, que precisam ser trabalhados frequentemente.
PRÓTESES ORTOPÉDICAS E ADAPTAÇÃO DA AMPUTAÇÃO TRANSFEMORAL
Além do período para estabilização da postura e equilíbrio, outro desafio que os amputados enfrentam, é a escolha e o manuseio dos joelhos protéticos.
Há uma infinidade de opões para o paciente escolher, como o 3R80, 3R78 ou Mauch Knee, por exemplo.
Por isso, é muito importante estar inteirado sobre os comparativos entre joelhos protésicos, e levar em consideração a indicação do profissional responsável pela reabilitação.
Apesar das adversidades ao longo da readaptação, o amputado pode encontrar apoio para superar os desafios psicológicos pós amputação, através da psicoterapia, do apoio das pessoas queridas e também da fisioterapia – essa última é indispensável, pois é a responsável por ensinar o enfaixamento correto do coto, os exercícios diários, a marcha, restabelecer o equilíbrio e minimizar síndromes, como a dor do membro fantasma.
O mais importante é ter em mente que o amputado não está sozinho para viver a nova realidade.
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