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Camille Rodrigues: a musa da natação paralímpica

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Natural de Santo Antônio de Pádua, no Rio de Janeiro, Camille Rodrigues Ferreira Cruz nasceu com uma malformação congênita, que levou ao nível de amputação de desarticulação de joelho, aos 4 anos de idade.

Hoje, aos 25, afirma que a ausência do membro inferior é o que a faz ser quem é. “A amputação acabou me levando a conhecer boa parte do mundo, desfilar em escola de samba, descobrir um esporte e uma vocação”.

Quando completou sete anos, seus pais foram orientados pelos médicos a incentivar a filha na prática da natação, principalmente para prevenir que sua bacia sofresse atrofia e prejudicasse seu desenvolvimento. Seu talento não demorou a aparecer e Camille, quando começou a competir, já nadava mais rápido do que os atletas não amputados.

Aos 13 começou a competir pela Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (ANDREF) na categoria S9. E o começo do esporte profissional se deu no Circuito Caixa, quando ela já era dona de 5 recordes brasileiros de natação paralímpica, e 4 anos mais tarde estreou na Seleção Paralímpica de Jovens.

Camille Rodrigues faz bonito desde então, conquistando várias vitórias para a natação brasileira, o que lhe rendeu o título de Musa da Natação Paralímpica. Já são mais de 10 medalhas em grandes eventos, como: Jogos Parapan-Americanos de 2011 no México, ParaPan 2015 no Canadá e Jogos Paralímpicos no Rio 2016.

Vaidosa, a morena de 1,68 não deixa de lado os produtos de beleza e tem até um canal no Youtube, além de ter uma conta no Instagram que já passa dos 170mil seguidores. “Por estar muito na piscina, a pele e o cabelo precisam de um cuidado especial e não abro mão disso”, comenta. Outro acessório indispensável para a Musa da Natação Paralímpica é sua prótese para salto alto. “Adoro porque me sinto confortável e elegante, e minha prótese ortopédica é adaptada para desportistas também”.

A prótese ortopédica de Camille Rodrigues auxilia a paratleta a usar sandálias e saltos de até 10cm de altura. Além das conquistas dentro das piscinas, a musa também é bailarina, já trabalhou em um videoclipe com Lucas Lucco, se apresentou no Prêmio Multishow 2017 com Anitta e, recentemente, estrela a nova abertura do Fantástico em comemoração aos 45 anos do programa.

Foi através da dança que a relação dela com a empresa começou. “A Conforpés chegou até mim em 2011, quando o paratleta Talisson Glock (também de natação), mostrou um vídeo meu dançando para o Nelson, fundador e dono da Conforpés.

“Participei do Movimento Mais Bonito e sou patrocinada pela Conforpés há 6 anos. Minha vida mudou muito depois que essa parceria começou, principalmente em relação à qualidade de vida. Hoje tenho uma prótese específica para correr, tomar banho, para salto e outra para o dia a dia”, afirma a Musa da Natação Paralímpica.

Para ela, a Conforpés é mais do que uma patrocinadora, é também uma amiga. “Tenho hoje os proprietários da empresa como família. São pessoas humildes que sempre querem ajudar. Eles tiram um pouco da arrecadação da empresa para deixar outros amputados felizes, principalmente aquelas que dependem do SUS”, comenta.

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