Em 2017, Isabela Nucci, moradora de Sorocaba, viu sua vida mudar aos 10 anos após ser diagnosticada com osteossarcoma, um tumor maligno localizado no fêmur.  

Tudo começou quando um tombo na escola acabou ocasionando um inchaço e como não melhorava seus pais procuraram os médicos. Após exames o câncer foi identificado e Bela iniciou o tratamento com quimioterapia.

“No  começo foi difícil, pois eu tinha medo de perder meu cabelo que eu adorava e também tinha medo de ficar longe da escola e das minhas amigas.”

Depois de finalizar as sessões de quimioterapia, em 2018, manteve apenas o acompanhamento a cada 3 meses. Perto de seu aniversário, em fevereiro de 2019,  as dores voltaram e após novos exames foi constatado que o câncer tinha retornado, desta vez  no joelho e a melhor opção era a amputação, e foi o que aconteceu, em março do mesmo ano foi feita a cirurgia e mais uma vez as sessões de quimioterapia foram retomadas. 

“A notícia da amputação foi bem difícil, tanto para os médicos e meus pais quanto pra mim, fiquei bem triste no começo, mas meu pai já me mostrou a Camille Rodrigues e a Paola Antonini que são amputadas e tem uma vida normal mesmo com a prótese”.

Camille também passou por uma amputação e hoje é nadadora paraolímpica e dançarina da abertura do fantástico. Camille que virou uma inspiração para Isabela chegou a visitá-la em Sorocaba após sua cirurgia e elas gravaram uma matéria para o Fantástico.

Quando soube da amputação, Bela e sua família foram atrás de uma ajuda e procuraram a Conforpés para entender mais sobre a prótese. Chegaram a fazer arrecadação online para conseguir comprar e três meses após sua cirurgia Bela já estava usando a prótese.

Para Bela a amputação foi a melhor opção, depois da primeira cirurgia sua perna tinha ficado torta e ela estava arrastando a perna, e hoje com a prótese sua vida está mais próxima do normal do que era antes da cirurgia.

“Minha adaptação com a prótese foi bem rápida, já consegui dar uns passos sem a muleta logo no primeiro dia, hoje já estou super bem e adaptada com ela, consigo fazer várias coisas como ir para escola, agora como é tempo de pandemia e voltou a doença eu não estou indo, mas estava indo pra escola, estava fazendo academia, crossfit e eu ia começar a nadar”.

Infelizmente não foi apenas a pandemia que a tirou da escola, no primeiro semestre de 2019 descobriram que Bela estaria com uma recidiva no pulmão o que fez com que tivesse que voltar ao tratamento e fosse submetida a uma nova cirurgia.

Em setembro o tratamento foi finalizado e estava sendo feito apenas o acompanhamento a cada dois meses com exames de tomografia. 

Com a conclusão do tratamento Bela iniciou e pilates e vai iniciar as aulas de natação, seu desejo era ter começado as aulas em 2020, mas com a pandemia e o câncer seu sonho teve que ser adiado, mas agora ela já pode ir e busca de suas realizações e virar uma futura nadadora paraolímpica assim como Camille Rodrigues que é sua maior inspiração.
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