Perder um ou mais membros corporais é um momento bastante delicado, seja para o amputado, quanto para sua família, já que afinal de contas, a amputação insere o paciente em uma realidade totalmente inédita.
Após 50 anos submersos no universo das próteses ortopédicas, reparamos um padrão no que diz respeito às dúvidas de nossos pacientes recém-chegados.
Por isso, separamos um TOP 5 com as dúvidas frequentes que todo amputado tem, para facilitar sua vida quando o assunto for amputação e prótese ortopédica.
TOP 5 Perguntas frequentes sobre amputação
1 – Quanto tempo leva para se adaptar às próteses ortopédicas?
Logo no começo do processo de protetização, é comum o questionamento em relação ao tempo de adaptação às próteses. A ansiedade faz parte desse momento, uma vez que estes dispositivos possibilitam a oportunidade de voltar a exercer uma rotina semelhante a de antes da amputação.
É importante ressaltar que não existe um tempo igual para todo mundo, já que a idade do paciente, o nível de amputação, o sistema protésico e a sensibilidade do coto, além de serem características individuais, também são determinantes neste período.
2 – Como superar os desafios psicológicos pós amputação?
Engana-se quem pensa que apenas a parte física é alterada após a amputação. O emocional também é bastante afetado, independente do paciente ter perdido um membro superior ou inferior.
As alterações psicológicas surgem após enfrentar uma situação perturbadora ou estressante o longo da vida, dessa maneira, contar com o apoio de familiares, fisioterapeutas e ortopedistas para superar os desafios psicológicos e começar e psicoterapia nesta altura da readaptação é primordial para determinar o sucesso da sua recuperação.
Por mais difícil que seja, nunca se esqueça que você é capaz de superar todos os obstáculos!
3 – Prótese ortopédica precisa de manutenção?
Assim como todo dispositivo elétrico ou mecânico, as próteses ortopédicas também precisam desgastes com o passar do tempo.
Por isso, realizar a manutenção periódica nestes componentes é primordial para manter a segurança, estabilidade e mobilidade no caminhar do amputado.
Fatores como nível de amputação, idade do paciente e grau de atividades realizadas também afeta a periodicidade da manutenção das próteses, mas o recomendado é realizar o procedimento ao menos uma vez por ano.
4 – O que é Síndrome do Membro Fantasma?
A Síndrome do Membro fantasma é uma condição neurofisiológica que pode se manifestar de duas formas: sensação e dor fantasma.
Na sensação fantasma, o paciente ainda consegue sentir o membro, mesmo após a amputação. Já na dor fantasma, o amputado sente queimação, beliscões e forte ardência no coto.
Estima-se que 66% dos amputados já sofreram pelo menos um dos sintomas da Síndrome do Membro Fantasma.
Infelizmente, ainda não há cura para tal condição, porém, com alguns medicamentos, fisioterapia ou acupuntura, os sintomas podem diminuir progressivamente. O mais indicado é procurar os profissionais responsáveis pelo tratamento do paciente, para decidir qual o melhor caminha a ser seguido.
5 – Como tratar infecção e inflamação no coto?
Além do coto ser a parte residual do membro amputado, também é uma das regiões que o paciente precisa dar maior atenção durante o dia.
Seja através de exercícios de dessensibilização, massagem proprioceptiva, higienização diária e banho de sol, o coto precisa estar saudável para que recuperação e adaptação às próteses aconteça.
Mas mesmo com tantos cuidados, é comum que o coto fique inflamado ou infeccionado ao longo dos anos, por isso, saber como tratar tais machucados é essencial.
As infecções geralmente são acompanhadas por febre, vermelhidão excessiva e principalmente secreção de pus nas cicatrizes do coto.
Já as inflamações causam fortes dores, vermelhidão, temperatura elevada da pele e não há a presença de secreção.
Agora que você já sabe as 5 principais dúvidas sobre amputação, que tal compartilhar este texto em suas redes sociais? E não se esqueça de acompanhar nossas novidades pelo Instagram e Facebook.