O enfaixamento é um dos cuidados diários para manter a saúde do amputado em dia e evitar possíveis infecções ou inflamações no coto

A mudança na rotina de uma pessoa após a amputação é realmente significativa. 

A preocupação com o mercado de trabalha aumenta, a falta de acessibilidade passa a ser evidente e a atenção com a saúde é redobrada. Se antes você mal aproveitava atividades ao ar livre, agora precisa tomar banho de sol algumas horas por dias para absorver vitamina D. 

Engana-se quem pensa que a fisioterapia pós-protetização é o estágio final no tratamento do paciente, já que a recuperação é diária e com o passar do tempo você vai perceber que os obstáculos superados foram apenas detalhes em sua jornada.  

Porém, para obter êxito na reabilitação é primordial que seu coto esteja saudável. 

Para isso acontecer é bom praticar diariamente os exercícios de dessensibilização, que além de auxiliar no tempo de adaptação às próteses ortopédicas, também ajuda a evitar os sintomas da síndrome ou dor fantasma

Outra atitude altamente recomendada é o enfaixamento do coto

Você provavelmente já deve ter ouvido do seu fisioterapeuta sobre a importância das ataduras ou faixas elásticas para o membro residual, mas a pergunta que não quer calar é: até quando enfaixar o coto amputado? 

Confira a explicação do nosso fisioterapeuta Raphael Sancinetti! 

Porque o enfaixamento do coto é importante?

“Graças à força da gravidade a circulação do coto fica comprometida, já que o líquido não consegue retornar às outras partes do corpo. Dessa maneira, ele se aloja na extremidade do membro, fazendo com o coto fique dilatado”, explica Sancinetti. 

O fisioterapeuta completa. “Sempre que o paciente estiver sem a prótese, o enfaixamento é necessário porque a faixa elástica aumenta a compressão da região, proporcionando força suficiente para o sangue voltar a circular. Então o coto fica saudável para tirar o molde e produzir a prótese ortopédica”. 

Salientamos que é de extrema importância o uso contínuo do enfaixamento para impedir que se desenvolva infecções ou inflamações do coto e para que o tratamento não seja interrompido também. 
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